viernes, 27 de mayo de 2011

Ademir Assunção, Lucidez de Chacal























Lucidez de Chacal /18/5/2011

Fuente: http://zonabranca.blog.uol.com.br/

O poeta Chacal participou de um evento no Rio de Janeiro ligado à literatura, livro e leitura. Não sei bem do que se trata. Sei que ele escreveu uma carta endereçada a uma das organizadoras: um texto brilhante em defesa da poesia, do poeta e do curto-circuito que a arte pode causar na vida das pessoas, principalmente as mais novas. Chacal é daqueles que acreditam no que faz. E faz bem. Muito bem. Sabe da importância não apenas de fazer poesia, mas de fazê-la voar pelas cidades, becos, salas, salões, praças, palcos, espeluncas, o que for.

Vai o texto dele aqui:

minha cara lêda fonseca,
muito admirei esse encontro da leitura e do livro na biblioteca nacional. principalmente o empenho e o entusiasmo com que você, a simone e a vera saboya, no estado, tem se dedicado a causa de reerguer as bibliotecas e colocar o livro como principal agente na educação das novas gerações. conte comigo. mas me permita algumas considerações:
um = acho que a questão é mais de leitura do mundo do que do livro, equipamento que perde em termos de sedução para a televisão e agora para o computador. ainda bem que podemos embutir o livro, com som e imagem, dentro dos i pads da vida, o que em breve, tornará a leitura uma das mais atrativas e baratas diversões. a criança leva sua biblioteca na mochila.
dois = acho que a palavra escrita, como dizia platão, rouba a presença do autor. e com isso uma expressão mais viva, sensorial, o mais espetacular áudio visual: o autor falando sua obra. por isso me bato há muito e creio que seja o melhor meio de atrair a criança para o poema. ela que tem tanto a nos ensinar pela forma ainda lúdica com que trata a palavra.
três = acho que com um empurrão das editoras, elegeram o livro para cumprir uma função que devia ser do professor ou dos pais, isto é, educar. mas com a escola e a família levadas de roldão pela vertiginosa velocidade das mudanças tecnológicas e toda uma nova cultura que isso acarreta, essa função passou para a televisão e agora para micros, celulares e i pads. reconheço o desejo gigante de recuperar esse déficit. mas acho que não devemos terceirizar essa responsabilidade. assumir de novo esse compromisso com prazer e coragem, nos abrindo para um mundo com outros valores e velocidade e não criando um deus ex-machina, que a tudo salvará.
quatro = não era sem tempo dos esforços de melhorar o nível do ensino básico, contasse com a união do governo federal, estadual e municipal e principalmente da educação e da cultura. publico há 40 anos e sempre me senti um educador. mal educado, por supuesto,que reclamo mais que declamo, mais grito que sussurro. acho que todo artista em potencial é um educador e assim precisa se perceber e ser percebido pelo poder público e pela sociedade. não mais a criatura que enfeita cerimônia, anima showmício ou aparece nos curraizinhos vip das revistas caras, mas uma pessoa que tem seu modo de ver e através de sua arte, ilumina o mundo. gostaria que houvesse também essa união: artistas e educadores. essa troca será engrandecedora e muito útil nessa batalha.
no mais, minha amiga e entusiasmada lêda, conte comigo para o que der e vier.
saudações fraternas
chacal


Os que frequentam esta espelunca sabem bem da minha militância em relação à literatura, livro e leitura, direitos de autores, etc. Tenho convicção, e defendo isso onde vou, de que a literatura não se resume aos livros (produto comercial que movimenta a indústria editorial). Pode se desdobrar em revistas (feitas pelos próprios poetas e escritores, como a Coyote, Ontem Choveu no Futuro,Inimigo Rumor, Babel, Polichinelo, Orobóro, O Carioca, etc – sempre ameaçadas de extinção, ou já extintas, por absoluta falta de grana), leituras, cds, encontros literários e, agora, internet. Por isso sempre reivindico políticas públicas, para que recursos (dinheiro) cheguem àqueles que realmente colocam a mão na massa e fazem. E não estou falando de dinheiro para tornar poetas e escritores ricos. Não venham com essa malediência. Estou falando em dinheiro para que tenham condições de continuar desenvolvendo a poesia e a literatura e a sua difusão. Como muitos fazem há anos, séculos, milênios, sem o menor apoio. Na raça, na teimosia, na paixão.
E tenho falado por aí: diante da óbvia proliferação do livro eletrônico (é só questão de tempo) se a indústria editorial se comportar com a mesma ganância que a indústria fonográfica se comportou em relação à disseminação de música pela internet, vai dançar. Quem vai impedir que garotos e garotas compartilhem e-books pela internet? Ou que os próprios autores organizem suas livrarias virtuais e vendam seus livros a preços justos e com remuneração autoral decente?
É um ótimo momento para a indústria editorial se antecipar e mostrar que realmente respeita os autores (pagando direitos autorais justos sobre o e-book) e os leitores (baixando o preço dos livros) – já que os custos do livro eletrônico são incomparavelmente menores do que o livro impresso.
Fora isso, poetas e escritores (os de verdade) continuarão cuidando muito bem da poesia e da literatura.

viernes, 20 de mayo de 2011

Leonardo Moledo, Uranio de juventud (tango)































El uranio, que ocupa el último lugar en la Tabla Periódica de los elementos, se desintegra a un ritmo de 5024 años, y emprende un camino que lo lleva a transformarse en radio y finalmente en plomo. La desintegración del uranio fue descubierta por Henri Becquerel en 1899 e inició el estudio de la radiactividad.

Uranio de juventud
cuando la mina más papa
susurraba en mi solapa
reclamando radiación.

Viejos tiempos de mi gloria.
con cada elemento nuevo
en todo el barrio malevo
se temblaba de emoción.

Vereditas de berilio
bajo la luz de neón
torrentes de rayos gamma
junto a la paz del malvón.

¡Uranio de juventud!
¿cómo puedo no extrañarte?
Vuelvo a oír aquel silbido
que hacías al fisionarte
y ese tango que cantabas
cuando te desintegrabas
Uranio de juventud
es imposible olvidarte.

Hoy vencido y ya canoso
evoco tu radiación
en aquel tiempo dichoso
cuando nunca me faltaba
ni una mina ni un neutrón.

¡Uranio de juventud!
Ni un gramito miserable
me ha quedado en el bulín
despoblado y sólo vivo
de desechos radiactivos
mezclados con aserrín.

Nota de Lisarda-Leonardo Moledo,nacido en 1947,es matemático y escritor.Publicó Verídico informe de la ciudad de Bree en 1985.

José Cardoso Pires, De Profundis










"Cuando perdiste el sueño y la certeza,
te volviste desorden, te volviste nube."
Simónides de Ceo,
Epitafio para los
caídos en las Termópilas
Enero de 1995, jueves. En bata y con el cigarrillo apagado en los dedos, me disponía a desayunar en la mesa a la que ya estaba sentada mi mujer con Sylvie y António, que habían llegado la víspera a Portugal. Creo que di los buenos días y que, aunque sereno, traía una palidez de cera. Fue una mañana cenicienta que nunca jamás olvidaré: las personas hablaban no sé de qué y yo recorría la sala con la mirada: el suelo, las paredes, el enorme plátano por detrás del balcón. Me detuve en la taza de té y ahí me quedé. "Me siento mal, nunca me he sentido así", murmuré con fría tranquilidad.
Silencio brusco. Yo y la taza ante mis ojos. De repente me vuelvo hacia mi mujer: "¿tú cómo te llamas?"
Pausa. "¿Yo? Edite". Nueva pausa. "¿Y tú?"
"Parece ser Cardoso Pires", respondí entonces.
¿Y ahora, José?
[...]¡Te marchas, José!
José, ¿adónde?
Carlos Drummond de Andrade
Aún hoy sigo oyendo aquel "parece ser". Resulta espantoso cómo mi yo se transformó bruscamente allí en otro alguien, en otro personaje menos inmediato y menos concreto.
En esta introducción a la pérdida de la identidad que un trastorno cerebral acababa de desencadenar, lo que me parece, desde luego, implacable e irreversible es la precisión con la que en tan rápido lapso me vi desposeído de mis relaciones con el mundo y conmigo mismo. Como si acabara de iniciar un proceso de despersonalización (Él -o mi nombre- es) que, encima, se volvía más ajeno por la imprecisión de parece ser. Además, la circunstancia de haber respondido a Edite con el apellido y no con el nombre de pila, el más íntimo entre marido y mujer y el único que nos resultaba natural, es como otro indicio del distanciamiento provocado por el golpe del azar que me había privado de memoria y de pasado.
Él, el Otro. El Otro de mí. Al instante, Edite ya estaba hablando por teléfono con los médicos sobre ese alguien impersonal que yo estaba empezando a ser. Yo la oía desde el centro del vertíbulo con gran serenidad. Sabía -eso creo- que algo me ocurría, algo oculto, activo, pero en aquel momento ya empezaba a oír y a sentir sólo de paso, sin retener. (Aun así, tenía algún conocimiento de la ansiedad que me rodeaba: "Esto no va a ser nada", creo haber dicho a Sylvie, cuando la descubrí en el pasillo, atenta a las llamadas por teléfono de Edite.)
Recuerdo que aquella mañana fue invadida por un aguacero desalmado, se oía una lluvia gruesa y pesada allí fuera, pero debió de ser pasajera, porque, cuando acabó, Edite aún seguía al teléfono. A partir de entonces lo único que sé es que me puse a afeitarme delante del espejo del cuarto de baño con la pasividad de quien afeita a un ausente... y allí fue.
Sí, allí fue. En la medida en que es posible localizar una fracción más que secreta de la vida, fue en aquel lugar y en aquel instante cuando yo, cara a cara con mi imagen en el espejo, pero ya desligado de ella, me convertí en Otro sin nombre y sin memoria y, por siguiente, incapacitado para la menor relación pasado-presente, de imagen-objeto, del yo con otro alguien o de lo real con la visión que entraña lo abstracto. Él. El mismo al que la mujer (Edite, se llama, pero nada garantiza que ese hombre aún conozca su nombre, que no la considere un simple hecho, una presencia), exacto, ese mismo Él, al que Edite encontraría, poco después, peinándose con un cepillo de dientes antes de partir con urgencia para el Hospital de Santa Maria y el mismo al que una enfermera sorprendería días después en la misma operación delante del espejo en el lavabo de la habitación.
Días después ¿cuándo?
Sin memoria, se desvanece el presente, que simultáneamente es ya pasado muerto. Se pierde la vida anterior... y la interior, claro está, porque sin referencias del pasado, mueren los afectos y los lazos sentimentales, y la noción del tiempo, que relaciona las imágenes del pasado y que les da la luz, y el tono que las data y las vuelve significativas: eso también. Es verdad, también eso se pierde, porque la memoria, como aprendí por mí mismo, es indispensable para que se pueda no sólo medir el tiempo, sino también sentirlo. Así, al ver a mi Otro yo peinándose con un cepillo de dientes en una habitación de hospital (según me contaron más adelante), me pregunto cuántas veces le sucedió aquello y al instante veo a una enfermera aparecérsele por detrás y cambiarle el cepillo por el peine, sin un comentario, sin una palabra siquiera, pura y simplemente con la práctica de quien ejecuta una rutina, y a él obdecerla sin la menor resistencia:él, como cumpliendo el papel que le corresponde en dicha rutina. ¿Siempre ese juego?, me pregunto.
Tal vez. Es posible que la aceptación apática del error se debiera a su incapacidad mnemónica para relacionar... y, por tanto, para preguntar. Es posible. Para él, ahora o ayer era todo otrora, mundo ajeno, o como tal, y desinterés: el constante y desinteresado desinterés del hombre deshabitado de personas y lugares, de tiempo y de sentimientos.
¿Apatía, en ese caso? En esta fase del proceso admito que no se trata propiamente de apatía, serán los médicos quienes podrán decirlo. Que yo sepa, él al principio sabía que estaba enfermo. O tendría una mínima percepción de la imposibilidad de vincularse con los demás, la imposibilidad con la que convivía y aceptaba con naturalidad. Recuerdo incluso que, al observar algo que le llamaba la atención, lo dejaba de lado instintivamente, porque estaba convencido de que un segundo después iba a olvidarlo.
el de oír y percibir, mientras oía, pero desconectar rápidamente, era el plano en el que se movía. Oír y al instante desconectar. Desconectar. Y ver: ver también contaba. Ver a personas (figuras) a través de un cristal mudo y perderlas acto seguido: todo ello sin angustia, como quien llenara el tiempo con una serenidad terminal, como quien, en la desertización que lo invadía, fuera avanzando hacia la muerte cerebral en un escenario de contornos indiferentes.
En las Poesías de Drummond de Andrade, que tengo ahí, en la estantería, José caminaba, pero ¿hacia dónde José?

martes, 17 de mayo de 2011

Antonio Soler, Sonata 84



Scott Ross
(1951-1989)clavecinista estadounidense, intérprete de Bach, Scarlatti y Soler entre otros.

Antonio Soler
(1729-1783) Compositor, clavecinista, organista y teórico de la música español. Considerado el mejor compositor hispano del siglo XVIII, se formó como músico en el monasterio catalán de Montserrat, en el que ingresó como niño de coro cuando contaba siete años de edad. Miembro de la Orden de San Jerónimo del monasterio de San Lorenzo de El Escorial desde 1752, ese mismo año inició su relación con Domenico Scarlatti, de quien recibió lecciones hasta 1757. Su influencia es especialmente significativa en la serie de 120 sonatas para clave escritas por Soler, en las que éste adoptó el esquema formal bitemático del maestro italiano, pero añadiéndole elementos procedentes de la antigua tradición española para teclado. Un ejemplo de ello es su célebre Fandango, una original pieza construida sobre este característico ritmo de danza español. Maestro de capilla de El Escorial desde 1757, el padre Soler destacó así mismo en la composición de música vocal sacra y profana, con 9 misas y 132 villancicos entre otras obras.

sábado, 14 de mayo de 2011

Ignacio Vázquez, Aquel vecino de Santos Lugares



Cumpliendo la premisa de que todos los hombres son mortales, Sábato no fue una excepción. Su muerte era previsible. Que la cuerda elegíaca la pulsaran con más dolor los anónimos vecinos de Santos Lugares que el establishment cultural, también. Y que los lugares comunes menudearan sobre la figura mediática de Sábato, también era fatalmente previsible.













No leí todo lo que se escribió sobre Sábato en estos días. Si escribió algo Damián Tavarosky, lamentaría no haberlo leído. De lo que sí leí, me detuve en María Rosa Lojo, que tiene sobrada autoridad en la materia y un interés en la obra de Sábato que tiene larga data. Cuando nos referimos a la obra, hay que aclarar que nos referimos a la obra literaria, ya que en estos días el escritor estuvo prácticamente confinado a una foto de 1976 y a su papel en la comisión de la Conadep.
Así, dos circunstancias en una vida que arañó el siglo se destacan sobra la peripecia que ya conocemos: Rojas…1911…familia de inmigrantes italianos…estudios de Física…el PC…París…el surrealismo…despedí la ciencia, saludé el arte…Houssay me bloqueó el saludo…tiene una relación con Matilde…publica ensayos y novelas…EN 1976 ALMUERZA CON VIDELA…EN 1984 INTEGRA LA CONADEP…NUNCA MÁS…publica libros que derivan de reportajes o libros anteriores…el premio Cervantes…la viudez…la muerte anunciada.




Un lugar común es el del “vecino cascarrabias”: el escritor que sale a los gritos, en la vereda, a pedir que bajen la música. Yo me pregunto: ¿da lo mismo el silencio que el bochinche? ¿Da lo mismo escuchar música acotada al propio ámbito que poner la música al palo para el vecindario? ¿Nos tiene que dar lo mismo la concentración y el silencio de un creador que el atronar egoísta de un alienado? ¿A nadie se le ocurre calificar a los que ponían música a un volumen intolerable? El periodista que se hizo eco de esa nimiedad, ¿qué ambiente necesita para redactar sus notas?




Ya se sabe, desde la Edad media, que los vitrales eran la Biblia de pobres y analfabetos. Ahora bien: saltando a nuestros tiempos de refinada barbarie, nos topamos con otra suerte de analfabetismo. Como bien señalara Pedro Salinas, se trata del analfabetismo de los ya alfabetizados, de la incapacidad de leer entre líneas y el no pasar del sentido literal. A dicho analfabetismo habría que agregar un aniconismo: la imposible sinapsis entre la neurona que lee textos y la neurona que descifra imágenes.

Una foto representa figuras cristalizadas en el devenir del tiempo, pero una foto no es asertiva ni argumenta y por tanto, desde el afuera, puede dar para un barrido y un fregado. Obraría, por tanto, de mala fe quien pretenda explicar todo a partir de una foto. Las fotos podrán convencer a los analfabetos prácticos y confundir a los espíritus cómodos que no admiten más autoridad que un copete deíctico al pie de la imagen.

La foto que por estos días parece sintetizar los 99 años del escritor retrata, en efecto, a Videla rodeado por Esteban Ratti-presidente de la SADE- Jorge Luis Borges, Ernesto Sábato y Leonardo Castellani S.J. Lo que de ninguna manera puede manifestar la foto es lo que ocurrió durante el almuerzo con los escritores. Para esto, más que a la remanida foto, hay que recurrir a un testimonio directo como el que proveyó el mismo Castellani en un reportaje para la revista Crisis en mayo de 1976.
En dicho reportaje el sacerdote y escritor-que, dicho sea de paso, es el personaje oculto tras el nombre de “padre Rinaldini” en Sobre héroes y tumbas- se refirió a los entretelones del encuentro.Cada uno de ellos debía reclamar por escritores detenidos por la dictadura militar; puntualmente por Haroldo Conti, Antonio di Benedetto y alguno más que no puedo precisar.Eso fue lo que en sustancia ocurrió; nada de esto le importaba a la junta militar que no tenía más objetivo que sacarse la foto junto a la plana mayor de la literatura nacional. El triunfo mediático-entonces y ahora- se lo llevó la peor parte.

Detengámonos, una vez más, en esta imagen. Es innegable que allí están pero ¿cómo están? Sábato mira ostensiblemente hacia el suelo; Borges, serio, mira hacia cualquier punto, quizá buscando esquivar el flash o disimulando su hartazgo; Castellani, sereno, mira hacia delante; Ratti está al margen, por ubicación y actitud. Videla esboza una sonrisa maquiavélica, de circunstancias, buscando la mirada de Sábato y Castellani. Su gesto queda en el vacío. Están allí, en el espacio de la imagen, como podrían haber coincidido en un ascensor; pero no hay sintonía.

Preguntas: ¿hay foto de Jorge Amado refugiado en casa de Sábato? ¿Por qué resulta tan contaminante la figura de Videla? Si es tan determinante salir con alguien en una foto, ¿no será que a Videla le interesaban los derechos humanos? ¿Le interesaban a Videla los laberintos, los espejos y la prosa de Stevenson? Están Borges y Castellani en la foto: ¿probaría, eso, el improbable interés de Videla por Chesterton?





El día que Sábato cumple 24 años, en 1935, Carlos Gardel se estrellaba en Medellín.
Gardel: el Morocho del Abasto, el Bronce que sonríe, la pinta de Carlitos, la sonrisa de Gardel. Una sonrisa tan profusamente difundida que oculta para siempre el hecho puntual de que Gardel grabó el tango ¡Viva la patria! en homenaje al golpe militar de 1930. Pero claro: no hay foto de Gardel junto a José Félix Uriburu. Para el pueblo, que nunca se equivoca, bastará la síntesis biográfica de su sonrisa.


Leonardo Castellani S.J., Reportaje en revista Crisis



















El 19 de mayo de 1976, Videla, presidente de facto, almorzó, en la Casa de Gobierno, con los escritores Ernesto Sábato, Jorge Luís Borges, Leonardo Castellani y el presidente de la Sociedad Argentina de Escritores, Horacio E. Ratti.
Un mes más tarde, la revista Crisis —aún bajo la dirección de Eduardo Galeano y Federico Vogelius—procuró conversar con los protagonistas.

“Requerido por teléfono para una entrevista, Ernesto Sábato afirmó: ‘yo no hago declaraciones para la revista Crisis’, Borges, a su vez, dijo no tener tiempo y. lamentablemente, su disponibilidad de horarios excedía los límites del cierre editorial de esta publicación. Si, en cambio, pudieron ser entrevistados los escritores Leonardo Castellani y Horacio Esteban Ratti”. (Crisis, julio de 1976)

Este fue el último número que la revista pudo publicar. De allí extraemos este reportaje al cura Castellani, quien puntualiza detalles de lo conversado —son notorias las diferencias con la versión de Sábato— en aquel significativo encuentro.

—Padre Castellani, durante varios días un amplio sector de la opinión pública no hizo más que comentar el almuerzo entre les escritores y el presidente Videla…

—Bueno, es cierto, pero la gente se olvida de que fue nada más que un almuerzo y en los almuerzos se come más que se habla…

—Pero usted y los demás escritores fueron invitados para conversar sobre ciertos temas…

—Sí. En realidad, el más callado fui yo. Dije algunas cosas pero quienes más hablaron fueron los demás, sobre todo Sábato y Ratti que llevaban varios proyectos.

— ¿Y el presidente?

—Él y yo fuimos los más silenciosos. Videla se limitó a escuchar. Creo que lo que sucedió es que quienes más hablaron, en vez de preguntar, hicieron demasiadas propuestas. En mi criterio, ninguna de ellas fue importante, porque estaban centradas exclusivamente en lo cultural y soslayaban lo político. Sábato y Ratti hablaron mucho sobre la ley del libro, sobre el problema de la SADE, sobre los derechos de autor, etc.
—Bueno, padre, al fin y al cabo, en una reunión de escritores…

—Sí, pero la preocupación central de un escritor nunca pueden ser los libros, ¿no es cierto? Yo traté de aprovechar la situación por lo menos con una inquietud que llevaba en mi corazón de cristiano. Días atrás me había visitado una persona que, con lágrimas en los ojos, sumida en la desesperación, me había suplicado que intercediera por la vida del escritor Haroldo Conti.

Yo no sabía de él más que era un escritor prestigioso y que había sido seminarista en su juventud. Pero, de cualquier manera, no me importaba eso, pues, así se hubiera tratado de cualquier persona, mi obligación moral era hacerme eco de quien pedía por alguien cuyo destino es incierto en estos momentos. Anoté su nombre en un papel y se lo entregué a Videla, quien lo recogió respetuosamente y aseguró que la paz iba a volver muy pronto al país.

— ¿Qué afirmaron los demás asistentes?

—Fíjese que curioso: Borges y Sábato, en un momento de la reunión, dijeron que el país nunca había sido purificado por ninguna guerra internacional. Ellos, más tarde lo negaron, así como aseguraron decir cosas que, en realidad, no dijeron. Pero hablaron de la purificación por la guerra.

Lo interesante es que el presidente Videla, que es un general, un profesional de la guerra, los interrumpió para manifestar su desacuerdo. Creo que eso le desagradó mucho, pues motivó una de sus pocas intervenciones. A mí también eso me cayó como un balde de agua fría, por lo tremendo que eso significa.

Además, por lo incorrecto: se olvidan que la Argentina atravesó varias guerras internacionales, como la de la independencia, la del bloqueo anglo-francés, la del Paraguay, y más bien que de esas contiendas no salió purificada.

—Quizás ellos quisieron decir que la situación difícil de la Argentina no se justificaba, pues, a diferencia de Europa, no había sufrido ninguna guerra…

—Vea, en lo que va de este siglo Europa sufrió ya dos guerras mundiales, pero no por eso es más pura que la Argentina. Al contrario… Por eso le digo que de ese almuerzo, si es por lo que se habló, no puede haber salido algo muy positivo o trascendente. A lo mejor, el presidente se llevó una impresión favorable y pudo rescatar algunas ideas que allí se lanzaron, pero nada más.

—Su balance, entonces, no parece muy optimista…

—No, ni puede serlo. Sábato habló mucho o peroró, mejor dicho, sobre el nombramiento de un consejo de notables que supervisara los programas de televisión. En Inglaterra funciona una instancia similar, presidido por la familia real e integrado por hombres notorios de todas las tendencias.

Cuando estuve hace mucho en Inglaterra, Chesterton me habló de ese consejo del cual él formaba parte y que, por aquel entonces, supervisaba sólo la radie, ya que la televisión todavía no existía. Eso quería Sábato que se hiciese en la Argentina. Borges dijo que él no integraría jamás ese consejo de prohombres. Sábato, entonces, agregó que él tampoco. Yo pensé en ese momento para qué lo proponían entonces. O sea que ellos embarcaban a la gente pero se quedaban en tierra. Personalmente, no creo que ese consejo sea una decisión muy importante…

—Dentro de su larga experiencia, ¿qué significa este almuerzo?

—Para mí fue un hecho agradable, pero no muy trascendente. Al menos, que los hechos posteriores demuestren lo contrario, como por ejemplo, que aparezca el escritor Haroldo Conti. Algunos me habían pedido que intercediera también por varios ex funcionarios cesanteados aparentemente en forma injusta. Pero no quise hacerlo, pues me pareció que esos casos desdibujarían la dramaticidad de la situación de Conti, por cuya vida se teme…

miércoles, 11 de mayo de 2011

Juicios sobre Enesto Sábato: Ezequiel Martínez + Alejandro Drewes




















Ezequiel Martínez- Ernesto Sábato, después del fin
"No se puede estar triste todo el tiempo, angustiado todo el tiempo... Todo era una exageración. Vivió esa exageración". Lo dijo su hijo, Mario Sábato, en el homenaje al autor de El túnel que se realizó la semana pasada en la Feria del Libro.

Ernesto Sábato hizo de esa exageración su estandarte. Eligió iluminar su vida con esa antorcha a media luz. Hace muchos años, si uno llamaba a su casa de Santos Lugares, la voz de Don Ernesto podía escucharse en su contestador telefónico con mensajes que decían más o menos así: "No puedo atenderlo. Me siento muy deprimido y angustiado. No tengo ánimo para hablar con nadie". Su esposa, Matilde Kusminsky-Ritcher, había muerto en setiembre de 1998 y su hijo mayor, Jorge Federico, había perdido la vida tres años antes en un accidente automovilístico. Si el fatalismo perpetuo de Sábato no había tocado fondo, estas muertes terminaron de empujarlo hacia el más oscuro de los abismos.

Por entonces el escritor sumaba 86 años y había terminado de escribir Antes del fin , su primer libro después de décadas de silencio de imprenta. Se trataba, según su propia definición, de un "testimonio, epílogo o testamento espiritual". Allí, y a lo largo de poco más de doscientas páginas, Sábato recorre los capítulos fundamentales de su "atormentada existencia". Desmenuza encuentros y desencuentros que dejaron demasiadas dudas y pocas certezas en su vida. Habla poco de sus libros anteriores, y cuando los menciona, será sólo para explicar cuánto sufrió haciéndolos. En esas páginas sufre, también, por la ecología, los desocupados, los maestros, los desamparados y el destino sombrío hacia el que se dirige la humanidad. Pero sufre, sobre todo, por sí mismo.

Las tempestades que azotan Antes del fin son interminables. Tanto como la autocompasión que Sábato despliega en abundancia. Con eso ha sostenido sus últimos años de vida pública, transformado en el pasajero de una pesadilla. El autor de El escritor y sus fantasmas había abandonado un cuarto de siglo antes la palabra impresa para dedicarse a ser un pensador mediático, la voz de la conciencia nacional.

No le faltaron cámaras ni micrófonos: siempre fue una especie de símbolo ético para la mayoría de los argentinos y un referente moral para las nuevas generaciones, sobre todo después de haber presidido en 1984 la Comisión Nacional sobre la Desaparición de Personas (Conadep), que investigó los crímenes cometidos durante la última dictadura militar en la Argentina, cuyo informe está contenido en el libro Nunca Más.




El escritor y su obra

Las generaciones más jóvenes –a quienes el escritor se dirigía especialmente en Antes del fin – lo conocieron más por sus apariciones públicas que por el valor de su literatura. Sábato supo circular por la era de la información con buena cintura: no le escapaba a los programas especiales que le rendían homenaje ni a las entrevistas de primera plana. Los diarios argentinos, además, publicaban con frecuencia en sus correos de lectores las abundantes reflexiones que él enviaba, y que podían tener como destinatarios tanto a Diego Armando Maradona o las Madres de Plaza de Mayo como a su propia realidad: en 1993 explicó en una carta abierta por qué estaba sumergido en la pobreza y no le alcanzaba el dinero para vivir. De más está decir que logró una cruzada nacional que lo auxilió en estas tribulaciones domésticas. Sábato también echaba mano a estos eventuales gemidos epistolares cuando quería responder a cada línea publicada que invocara su nombre en vano o simplemente para retomar los problemas existenciales que lo tenían a mal traer.

Esos mensajes mediáticos, en su mayoría fatídicos, fueron el plato principal de Antes del fin . No había nada nuevo en este libro, ni siquiera las condolencias que Sábato se dispensa a sí mismo eran una novedad. Su mensaje ya era conocido: la humanidad avanza hacia la autodestrucción y él se vio forzado a viajar en este barco a pesar de su temprana vocación por el suicido, de la que también da cuenta. Tanto desánimo, sin embargo, no opacó el éxito comercial que sus editores sospechaban. A pocas semanas de su aparición en las librerías argentinas, el 10 de diciembre de 1998, el libro tuvo varias reimpresiones y durante semanas permaneció inamovible en el primer puesto de las listas de best-séllers.

Es lógico que su "testamento espiritual" generara tantas expectativas. Más allá de algunos ensayos con viejas ideas recicladas, publicados esporádicamente, su último libro de ficción había sido Abaddón el exterminador , en 1974. Sus otras dos novelas – El túnel (1948) y Sobre héroes y tumbas (1961)– lo catapultaron con justicia a un lugar de privilegio dentro de la literatura y a un reconocimiento internacional que le valió, entre otras distinciones, el Premio Cervantes en 1984. El resto de sus libros tomaron la forma de ensayos, y en ellos desplegó su notable agudeza de pensador.

Pero en este caso, más que hacerse esperar, Sábato se hizo rogar: en el prólogo de Antes del fin aclara que se vio forzado a publicarlo porque los jóvenes –eso es lo que le decían– necesitaban de su mensaje. Seis años le tomó llegar al último párrafo, y en ese tiempo se embriagó con las súplicas que lo empujaban a la máquina de escribir. Sólo así, aseguraba Sábato, pudo afrontar la angustia que le produjo concebirlo. "No quiero morirme sin decirles estas palabras", les disparaba a los jóvenes en el Epílogo que, como una diminuta luz en el camino, intenta dejarles una cuota de esperanza. Si no fuera por el título que le puso a ese capítulo, "Pacto entre derrotados", tal vez la llama de la fe cobraría más fuerza en vez de avivar una fogata de apocalipsis y desesperanzas sin retorno. Pero se sabe: Sábato supo ser una exageración de sí mismo


Alejandro Drewes, Sobre Clarín, la Revista “cultural” Ñ, un tal Ezequiel Martínez y un tristísimo “homenaje” a Don Ernesto Sábato

Es pública y notoria la estrepitosa decadencia de la cultura en Argentina en estos años. Nada nuevo bajo el sol, ni digno de escribir una carta a los medios. Solamente que esta vez, nos justifica el hacerlo la nueva “hazaña” en pro de la degradación de la cultura nacional y sus mejores tradiciones que ha terminado de hacerla bajar a patadas por la escalera al sótano, via el oscuro oficio de un ignoto escriba de la Revista Ñ . Quien, para mayor paradoja, responde al nombre de Ezequiel Martínez, casi coincidente con el de uno de los escritores mayores de este país de los argentinos. No nos queda claro si el notero en cuestión se habrá enterado de la irónica -casi diríamos sarcástica-, coincidencia; en todo caso, lo que puede leerse en el panfleto en cuestión de verdad que maldito el honor que le hace al autor de La cabeza de Goliath y Muerte y transfiguración de Martin Fierro.El estilo y el trasfondo de la nota -que copiamos debajo, de la edición electrónica de Ñ-, habla desde su propio título, mucho más del “periodista” en sí que del propio escritor “homenajeado”. Y da la enésima muestra de los deplorables y cuasi nulos criterios de selección de la Revista Ñ para sus editoriales. En ese contexto, esta nota, de cuyo análisis nos ocupamos seguidamente, resulta del todo coherente con el escenario del kitsch posmoderno, donde se mezclan en alegre confusión reseñas de libros que reemplazan a la devaluada e inexistente crítica literaria en estos medios; listas de los “libros más vendidos” y ecos de los ecos de lo más glamoroso del medio editorial europeo y norteamericano, en cuyas próvidas arcas seguramente confían, como en el denario de los premios. Condimentado con un poco de morbo que, ya lo sabemos, vende y muy bien.En concreto, en relación con su nota sobre Don Ernesto Sábato, el tal Ezequiel Martínez comienza por el bello ejercicio de tomar una frase de una entrevista de su hijo Mario Sábato, la cual saca de contexto, tergiversa, retuerce y exprime al solo objetivo de abonar a sus tesis delirantes sobre el escritor. Presume de irónico y burlesco en el tono despreciativo que usa, pero en verdad, apenas si da cuenta de su propio resentimiento y miserabilidad, tal vez de corte ideológico y asociados a la famosa, traída y llevada foto del encuentro con Videla; foto en la cual se olvidan del Padre Castellani y de su causa –la intercesión por dos detenidos-desaparecidos-, pequeño detalle. El presunto experto en la obra de Sábato despacha en dos líneas la obra ensayística del maestro, con la simpática adjetivación de “viejas ideas recicladas”. Del resto de la obra de Sábato, novelística en particular, cero comentarios, excepto lo que no puede evitar porque rompe los ojos: la enorme repercusión internacional de su obra hace décadas. Incluso en ese punto, sea por supina ignorancia, o -más probablemente -, por cinismo y perversidad, omite el detalle de citar a quienes fueran los escritores, filósofos y pensadores que dejaron por escrito su elogio de la obra de Sábato: una larga lista que incluye sin agotarla a Mann, Greene, Camus, Nadeau y Quasimodo; nombres que queremos suponer que algo significan para la cultura universal, todo y a pesar de los flatus voci -o flatus a secas-, de este impresentable notero de Ñ/ Clarín. Y pareciera que, excepto por las falsas alusiones a lo mediático, que la repercusión de la obra de Ernesto Sábato en Argentina hubiera sido inexistente. Ni falta que hace insistir en el disparate de esa pretensión.En cuanto a la idea central, por usar una metáfora sobre esta nota lamentable, que aquí sobrevuela; es decir, a la supuesta actuación e impostación de la angustia que se le adjudica al propio Sábato –recurriendo al pésimo gusto y a la bajeza de colocar datos de su vida privada, ejercicio más propio de paparazzi de alguna revista de esas con traseros al viento que de un medio dizque literario-, apenas cabria comentar nada, excepto que este personaje parte de la absoluta imposibilidad de dialogar con el Otro, coincidente con la actitud de quienes supuestamente forman parte de los “sectores de la cultura nacional”. Se nutre del negacionismo más cerril de una obra y su legado y del indecente ejercicio de vilipendiar a quien ya hacía muchos años, demasiados, que por su condición física estaba muy lejos de poder responder a tales ataques. Y que nunca, por cierto, estuvo “pidiendo micrófono” ni viviendo de la jugosa pleitesía de las editoriales, ni buscando la zanahoria de premios multimillonarios de los cuales nadie, ni público ni lectores, se acuerda al año siguiente. Sospechamos que gran parte de los personajes literarios que se maquillan para las fotos que aparecen en Ñ, en cambio, sí que andan a la caza de los flashes. A falta de sustancia, sobran detalles, como decía una canción de Joaquín Sabina.Por todo lo cual, el hecho de que el propio apellido de Don Ernesto aparezca repetidamente escrito sin acento; o que “best-seller”, aparezca en este brillante “ensayo” escrito con un curioso acento a la francesa, son apenas detalles. O mejor dicho, hilachas que muestran la trama de falencias bastante más graves y groseras Éticas, en primerísimo lugar.¿O será tal vez que el autor de esta nota editorial, en realidad, es “una exageración de sí mismo”?

lunes, 9 de mayo de 2011

Sinclair Lewis, Mi verdadero viaje
















Durante estos años, desde 1915, escribiendo novelas, he vivido una vida nada romántica ni emotiva. Viajé mucho; visto de un modo superficial, pareciera que quien ha estado en estos quince años en cuarenta estados de los Estados Unidos, en Canadá, México, Inglaterra, Escocia, Francia, Italia, Suecia, Alemania, Austria, Checoslovaquia, Yugoslavia, Grecia, Suiza, España, las Indias Occidentales, Venezuela, Colombia, Panamá, Polonia y Rusia debe haber sido aventurero. Ello, sin embargo, constituiría un típico error biográfico. El hecho es que mis viajes por el extranjero han sido un divertimento falto de inspiración, un vuelo que deja atrás la realidad. Mi verdadero viaje ha sido sentarme en un rincón para fumadores, en un pueblo de Minnesota, en una granja en Vermont, en un hotel de Kansas City o Savannah, escuchando el zumbido cotidiano de los que son, a mi entender, la gente más fascinante y exótica del mundo: los ciudadanos comunes de los Estados Unidos, con su amabilidad hacia los extraños y sus ásperas burlas, su pasión por el avance material y su tímido idealismo, su interés en todo el mundo y su provincianismo fanfarrón-las intrincadas complejidades que un novelista estadounidense tiene el privilegio de retratar.

Fragmento del discurso de Sinclair Lewis en la recepción del Premio Nobel de Literatura en 1930. Ahora que estoy leyendo Ann Vickers (Cárceles de mujeres en su versión castellana)me puse a buscar algo sobre este novelista.
Recomendable, el sitio de la Sociedad Sinclair Lewis en http://english.illinoisstate.edu/sinclairlewis/
Traducción (sólo libre en un pasaje) de Lisarda.

Me pregunto
















Si se dice que el que calla otorga, ¿por qué no existe en Facebook la opción "no me gusta"?

domingo, 1 de mayo de 2011

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