domingo, 10 de julio de 2011

Bípede Falante, Apedredarios






























Letras hechas de piedra substraen la suma de agua y ternura de la voz perdida al cuadrado de esa matemática de la sinrazón de volver a un camino fosilizado de sustantivos e cuentas embotellados dentro de una carta* descompuesta sin corriente o señal de vida. La palabra apedredario no existe. Quien quiera aventurar una piedrita, diviértase.

* ("Mapa" aquí? Duda de Lisarda)

Letras feitas de pedra subtraem a soma de água e ternura da voz perdida ao quadrado dessa matemática da desrazão de voltar a um roteiro fossilizado de substantivos e contas engarrafados dentro de uma carta decomposta sem corrente ou sinal de vida.
ps. A palavra apedrejário não existe. Quem quiser jogar uma pedrinha, divirta-se.

Comentarios

Marcantonio
Mas, se não existe, deveria existir, ou já existe agora, e poderia ser assim bela: como para relíquia há relicário,para pedra, talvez, apedrejário, para guardar as pedrinhas recolhidas na praia efêmera da vida ou nas margens do rio cotidiano.

Rayuela
tiro la piedrita
1/
2/
3/
cielo*

fmartaneves
Não existe apedrejário, ou penso que não, mas existe apedrejai-o ou apedrejai-a, mais vulgar e mais usado! E quem se atreve a atirar a primeira pedra?
Eu não! Será que tenho telhado de vidro?
E letras, gosto mais das outras, feitas de massa... no fundo do prato da sopa.
Quanto a fósseis ou algo fossilizado, em vez de roteiros, contas e substantivos, prefiro as Trilobites que há e em grande quantidade aqui em Valongo, mais visíveis nas pedreiras de ardósia, habitantes dos Mares Paleozóicos desde o Câmbrico (570 milhões de anos), tendo o seu apogeu no Ordovício, começando a ser menos numerosas no Silúrico, para se extinguirem no final do Pérmico, recentemente, há cerca de 250 milhões de anos.
Então… por isso é que eu penso, porque por vezes penso, que se a história de David e Golias se tivesse passado aqui em Valongo, este último não teria sido atingido na testa por uma pedra mandada pelo primeiro, mas sim por uma certeira trilobite.

Terráqueo
E é assim que a língua portuguesa fica mais rica. Adorei a nova palavra.

Nota de Lisarda- Ayer fue el cumpleaños de una gran amiga bloguera, Lelena Camargo.Tanto en su blog particular-bípedefalante-como en el que comanda junto a Cirandeira-mínimoajuste- Lelena ha sabido conjugar talento,simpatía,ingenio y una contagiosa alegría por las lecturas y los viajes.
Ha sido gracias a Lelena que conocí el blog de Silvia Zappia; Lelena ha sido, también, la causa remota de haber conocido a Silvia Zappia personalmente, en Mar del Plata, en este invierno.¡Ojalá algún día coincidamos los tres y algunos más de esta hermosa cofradía!
Mientras, quisiera compartir un hermoso ejemplo de la escritura de Lelena, publicado en su blog el martes 20 de junio de 2011. Agrego algunos comentarios que también da gusto releer.
Lelena, Bípede Falante, querida amiga: feliz aniversario y por otro año de felices lecturas y amistades.

3 comentarios:

Felicidad Batista dijo...

Ignacio, leo tu entrada, y es un blog que seguro, y contando con tu aval, que será interesante. No dudo en conocerlo.
Un abrazo, amigo

Lisarda dijo...

Felicidad, no sé por qué pero intuyo que va a gustarte. Un abrazo.

Bípede Falante dijo...

Que lindo, que amoroso, que inspirador. Que afetivo! Que tudo!! :)
Obrigada. Beijossss